A Paranoá Senepol submeteu suas doadoras a um novo protocolo reprodutivo, pensando no que pode proporcionar ao mercado em 2017. O planejamento começou na última visita à fazenda, em Três Lagoas/MS, do médico veterinário Luciano Aranha, técnico da S+ que assessora a produção e o procedimento dos embriões.
Um calendário de protocolos é definido para passar por avaliação as 100 doadoras que atualmente estão em produção na fazenda de Guilherme e Eldino Zeli. “Avaliações como a que acabamos de realizar aqui servem para nos dizer que doadoras são mais indicadas para trabalhar na TE e quais são mais indicadas para FIV”, explica Luciano Aranha. “Acreditamos muito na interação dessas duas técnicas, porque uma complementa a outra”, acrescenta Guilherme Zeli.
Mensalmente, passam 20 doadoras pelo processo de FIV e oito pelo de TE, gerando entre 180 e 200 embriões de média mensal, a serem congelados ou para serem transferidos frescos, gerando novas doadoras e o time de produção que é selecionado para o mercado, entre eles também os reprodutores que a empresa usa na Fazenda Santa Rita, sua unidade comercial em Inocência/MS.
“Como a seleção na Paranoá sempre foi muito criteriosa, a produção dessas doadoras é sempre muito consistente e os produtos que elas geram são confiáveis”, afirma Aranha, que esteve em setembro na fazenda acompanhado do criador Guilherme Kehdi, do Kehdi Senepol, que está cumprindo período final do curso de Medicina Veterinária pela Universidade de Uberaba/MG, e passa pelo estágio final acadêmico com a equipe da S+. “O melhor dessa fase é que percorro várias fazendas e vou acumulando a experiência que posso usar no nosso criatório depois”, disse Guilherme Kehdi. “E a Paranoá me ensinou muito, é uma referência pra mim como criador ou como técnico”.
Com um bom volume de produtos de alto valor genético armazenados, a Paranoá estuda a distribuição de embriões em um evento especial para 2017. Mas esse planejamento também será divulgado oportunamente aqui.