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Alta produção de embriões de TE da Paranoá 450 motiva sócio JV3

A Paranoá Senepol justifica a oferta de novilhas qualificadas com a produção que credibiliza a sua seleção. E faz ganhar os criadores que acreditam na genética produzida na fazenda, em Três Lagoas/MS. A Safira Top 10 Paranoá 450 foi a mais nova constatação desse trabalho de melhoramento genético, com uma produção expressiva de embriões.

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Paranoá 450 clicada antes da venda especial de junho de 2016, que formou a parceria Paranoá/JV3: produção espetacular de 24 embriões de TE. (Foto: Jadir Bison)

Nascida em fevereiro de 2015, Paranoá 450 (CN 550N x Paranoá 124 / SCR 6001S) produziu 24 embriões no último trabalho de coleta realizado pelo médico veterinário Luciano Aranha. A produção dela ajudou a estabelecer média de 10,5 embriões por doadora. “Isso não é FIV e sim TE a fresco, onde as doadoras foram inseminadas sete dias antes com superovulação e extraímos dela os embriões, uma produção fantástica”, comentou Aranha, ainda na fazenda.

Reprodução dos embriões a fresco de Paranoá 450 coletados pelo médico veterinário Luciano Aranha, no começo de fevereiro.
Reprodução dos embriões a fresco de Paranoá 450 coletados pelo médico veterinário Luciano Aranha, no começo de fevereiro.

Em outubro, na última edição do Safiras do Senepol (2016.1), Paranoá 450 se classificou como a quarta melhor fêmea jovem do maior programa de avaliação de novilhas da raça Senepol no mundo. Foi arrematada 50% pelo criador Jorge Luiz Veduvoto no leilão Genética Paranoá & Convidados, em junho de 2016, enquanto ainda estava em teste.

Um animal desse produz embrião para dois e a sociedade praticamente provou isso na sua primeira coleta válida para TE, um resultado espetacular”, comemora Veduvoto, do JV3 Senepol.

Em 2016, ele passou a investir na raça em sociedade com Guilherme Zeli, da Paranoá Senepol, que conheceu meses antes, comprando dele touros para sua fazenda. Foram duas doadoras adquiridas em abril e, no leilão de junho, mais seis lotes, entre eles a sociedade na Paranoá 450.

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Zeli (esq.), da Paranoá Senepol, e Veduvoto: parceria começou em 2016 e já tem levado resultados ao Senepol JV3. (Foto: Greco Studios)

Eu a vi na fazenda em preparação para ir ao Safiras e logo percebi que era diferente”, lembra Veduvoto. “A garantia da Paranoá de que se tornaria uma doadora se confirmou no resultado do teste e ela virou um ‘vagão’ de animal”, impressiona-se. “Ela tem uma família muito produtiva, a mãe também se destacou em produção e o acasalamento completou”, comenta Guilherme Zeli.

A doadora continua em trabalho de reprodução na Paranoá, assim como outras que os dois criatórios têm em parceria. Luciano Aranha vai transferir a parte dos embriões produzidos por elas que cabe à JV3 Senepol na Fazenda Vitória, em Selvíria/MS. Depois disso, o sócio começa a ter de volta o investimento numa genética segura.